quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aula aberta de Gyrokinesis em Sampa!


AULA ABERTA de GYROKINESIS®


Gyrokinesis® é a essência do Gyrotonic Expansion System® (Sistema de Expansão Gyrotonic), criado pelo romeno Juliu Horvath a partir de sua vasta experiência pessoal como atleta, bailarino e yogui.

A prática baseia-se em princípios de respiração, fluxos energéticos e rítmos, visando despertar o corpo para a integração postural. Os exercícios evoluem para a mobilização da coluna vertebral, sendo eles: flexões, extensões, flexões laterais, rotações, círculos e ondas.

Ao contrário da aula de Yoga tradicional, onde posturas são sustentadas, as aulas de Gyrokinesis conectam as posições em fluxo contínuo e todo esse movimento “dançado” amplia a mobilidade articular, gera força essencial combinada com a flexililidade.

Um trabalho gentil e profundo que desenvolve a propriocepção, a estimulação cardio-vascular e a criatividade. Revitaliza, intensificando a comunicação entre o cérebro e o corpo.

Indicado para quem deseja mais consciência corporal, seja terapeuta, ou bailarino, ator, atleta, músico e sedentários com alguma experiência.

Daniela Augusto é bailarina graduada pela Universidade Federal da Bahia.

Certificada em Gyrotonic Expansion System e em Gyrokinesis. Desenvolve este ensino desde 2001, em São Paulo e em várias cidades brasileiras.



VAGAS LIMITADAS

dia 4 de março (quinta-feira)

das 12 às 13:30

local: GAP ACADEMIA

end: Praça Irmãos Karmann 74 SUMARÉ

(altura do nº 1400 da Av Sumaré)

Tel:11 34763225

Informações: daniaugusto.ds@uol.com.br

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Inspiração... para Respiração...




Uma imagem que é linda, natural e, acredito, muito eficiente para a respiração é mesmo a da árvore cheia de galhos e folhas. Imaginar que respiramos com todas as folhas da árvore que ocupa todo o volume de nossa caixa torácica, especialmente nas costas, criando mobilidade nas costelas e vértebras dessa rígida região torácica.

Respirem.... se inspirem...

Revejam também http://pilatespaco.blogspot.com/2009/07/esse-video-dispensa-palavras.html

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"Kneeling cat" cadeira e trapézio: quais as diferenças?

Oi pessoal!
Recebi o seguinte comentário da Patrícia de Portugal:

" Oi Silvia! Adorei você se mexendo hihih, inspira muito mais a vontade de praticar muito também.
Então Silvia, em um post anterior você falou sobre o Gato de Joelhos na Combo Chair, qual a principal diferença entre os dois? Este é mais fácil? São muito parecidos...."


Desta vez não vou dar a resposta de bandeja, vou repassar a pergunta para vocês: quais são as diferenças? Existe um mais fácil? Por que?
Vamos pensar juntos, observar as animações, experimentar nos estúdios e colocar nossas idéias nos comentários, ok?




Beijos, Silvia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A Melancia e o balão: tensão x ativação.

Olá pessoal!

Estes dias, pensando e recolhendo os elementos para escrever a postagem sobre cervical, estive notando como meu foco de atenção na correção dos movimentos, realmente, se fixa muitas vezes, nesta região do pescoço. Comecei a me questionar o porquê disso.
Por que é tão importante que a cervical esteja bem organizada (e isso quer dizer, simplesmente, relaxada), para que os movimentos de coluna, como extensões e flexões laterais, por exemplo, aconteçam de maneira adequada, fluida?

Acompanhem-me: quando estamos com um membro relaxado, ele tem um peso. Seu peso natural de ossos, músculos, fluidos, etc. Vamos imaginar o braço por exemplo.
Se alguém tentar erguer meu braço e eu resistir, através de uma ativação muscular consciente, ele ficará mais pesado. Através da força, da ativação muscular, eu aumento seu peso.

“As unidades de medida de força comunmente utilizadas são o quilograma-força (kgf) e o newton (N). Para o caso de uma força, uma unidade muito utilizada na prática diária é 1 quilograma-força, que se representa por 1 kgf. Um quilograma-força é a força com que a Terra atrai o quilograma padrão (isto é, o seu peso), ao nível do mar, e a 45° de latitude. O quilograma-força não é uma unidade força do SI (Sistema Internacional de Unidades). No SI, a unidade de medida de força é o newton (N), em homenagem a Sir Isaac Newton.”**

Então vejamos, imaginem uma vara de pescar com sua estrutura longa, e ao mesmo tempo flexível e resistente. Se estivermos pescando, quando formos tirá-la da água, faremos pouco esforço se não pescarmos nada, anzól vazio. Mas, quando formos tirar um grande e pesado peixe da água, o esforço aumentará proporcionalmente ao peso do peixe: quanto maior ele for, maior esforço será feito.


Numa extensão de coluna a situação é parecida. Se a cabeça estiver pesada para baixo, conectada a um pescoço duro e retificado (limitando a extensão), o esforço da subida será muito maior. A ativação da musculatura anterior (flexora) do pescoço, neste caso, estará gerando um grande aumento de peso na extremidade da coluna, com consequente sobrecarga para outras regiões da musculatura extensora que quer erguer o tronco.
Neesa situação a ativação está sendo feita de maneira automática, de forma inconsciente e indesejável, ou seja, é tensão.

Como eu disse na introdução do post, a ação muscular gera peso (kgf) que pode ser usado a favor, ou contra, a mobilidade. Tensão, de maneira geral, é justamente a ativação muscular indevida e indesejável, que gera sobrecarga para a própria musculatura carregá-la. É um círculo vicioso, tensão que gera peso, que necessita tensão para sustentá-lo, e por aí vai.

As mãos do instrutor (e as do próprio aluno, através do auto toque) podem dar poderosos estímulos de relaxamento, encontro de espaços para o pescoço. O toque verbal e táctil facilita a compreensão por parte do aluno do relaxamento das estruturas tensas. Fica mais fácil transformar o pesado em leve: deixamos de ter que erguer uma pesada cabeça melancia, presa a um pescoço tenso e achatado, para flutuar auxiliados por uma leve cabeça balão conectada a um longo e macio pescoço tubular.
É a ativação funcionando a favor do movimento.

É isso aí! Beijos, Silvia.

**http://www.brasilescola.com/fisica/forca.htm

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Retificação cervical: alteração postural do homem urbano?


Tenho recebido nos estúdios um grande número de alunos com retificação cervical.
Muitas vezes vem acompanhada de queixas: dor no pescoço, ombros tensos, dor de cabeça.. Outras vezes a situação é ainda mais crítica – hérnias cervicais.

Assim como muitos alunos acometidos de hérnia lombar tem retificação da lordose lombar, tendência à retroversão da bacia, podemos observar que grande parte dos alunos acometidos de hérnia cervical sofrem do mesmo mal – retificação.

A aparência já entrega logo: linhas no pescoço, papinho embaixo do queixo, pescoço rígido... a musculatura anterior puxa o queixo para baixo e para dentro tracionando a musculatura da nuca e pressionando todos os discos intervertebrais anteriormente.
Talvez pelo uso freqüente do teclado, muito tempo estudando com a cabeça baixa e outras situações que nos mantém nessa posição de flexão anterior da pesada cabeça, a tendência do material nuclear é migrar posteriormente, rompendo, pouco a pouco as fibras do ânulo fibroso.
Além disso, a musculatura anterior e lateral do pescoço fica constantemente tensa e a posterior, responsável pela manutenção da lordose cervical todo o tempo estirada. É importante que lembremos que coluna neutra não vale apenas para lordose lombar, mas também para cervical.
Temos então que resgatar esse arco através de, por um lado, estimular os eretores espinhais cervicais (multífidos) e, por outro, relaxar a musculatura anterior do pescoço.

Práticas de percepção corporal para estimular a consciência da lordose cervical

1. Deitados no solo encontrar os 3 pontos de apoio da coluna neutra: sacro, torácica e crânio. Visualizar as áreas côncavas: lordose cervical e lombar. Pedir ao aluno para movimentar a cabeça suavemente de um lado para o outro, soltando a língua dentro da boca, afrouxando o maxilar. A professora/fisio da minha equipe, Dayse, deu a imagem de pensar numa nuvenzinha mantendo o espaço entre os dentes.

2. Muito gentilmente, pedir ao aluno que coloque os dedos das mãos sobre a traquéia e movimente-a bem devagar, de um lado para o outro, sentindo sua textura e flexibilidade, percebendo sua forma tubular. Abaixe um pouco o queixo e note como a musculatura rapidamente a prende enrijecendo-a. Relaxe novamente.


3. Peça aos alunos para colocarem as mãos no pescoço, envolvendo-o, sentindo esse tubo de pele(na animação está feito com uma mão, mas pode ser feito também com duas) e “pentear” o pescoço para cima. Gosto da imagem do pescoço de argila que vamos moldando com as mãos. O polegar molda a parte anterior e o indicador a cervical.


4. Inspirar suavemente pelo nariz e, enquanto expira, pressionar gentilmente o crânio no solo sentindo a ativação da musculatura extensora da cervical. Repita algumas vezes mantendo a parte anterior do pescoço lisa e a traquéia solta. Cuidado para não exagerar aumentando a lordose cervical. Não é esse o objetivo, então , mantenha o alongamento axial, ombros longe de orelhas.

5. O professor pode, a qualquer momento, colocar os dedos abaixo do pescoço do aluno, justo sobre as espinhosas cervicais e, suavemente, empurrá-las para cima algumas vezes, quase brincando com elas, de forma que retomem seu arco ajudando no relaxamento do pescoço anteriormente.



Práticas de percepção corporal para estimular a consciência da lordose cervical durante os exercícios:

1. Inspirar suavemente pelo nariz procurando expandir suas costelas no solo, como se fossem guelras, espalhando-as pelo chão. Enquanto expira amacie o esterno e, ao mesmo tempo, suavize a musculatura do pescoço, maxilar, como se uma boca abrisse no pescoço anteriormente. Faça as repetições prestando atenção nessa ação.

2. Faça uma ponte (Bridge) focando sua atenção todo o tempo no relaxamento do pescoço, especialmente na descida. Temos uma grande tendência em, no momento de amaciar o esterno para descer, abaixar o queixo retificando a cervical. Lembre-se de, quando amaciar o peito, deixar o queixo macio mantendo o olhar no teto, e deixe abrir a "boca da garganta"!

3. Fique atento ao olhar do aluno: geralmente, sentado ou deitado, tendem a olhar para baixo retificando a cervical. Convide-o a fixar os olhos em pontos mais altos para que elevem um pouco o queixo. Mesmo deitado, peça que olha para cima, para o teto. Faça o exercício de pressionar o crânio durante os exercícios: por exemplo faça o foot work pressionando suavemente o crânio na cabeceira. Depois de algumas repetições a sensação da lordose fica mais presente e os eretores mais ativos.

É isso aí! Experimentem e vamos compartilhar nossa experiências! Beijo, Silvia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

EXTRA, EXTRA! Nasceu a ABRAPI !


Oi pessoal!

Acredito que muitos de vocês já tenham lido alguma copisa por aqui sobre a ABRAPI - Aliança Brasileira de Pilates, ainda que eu tenha desenvolvido um blog exclusivo para ela: http://aliancabrasileiradepilates.blogspot.com

Nascida do desejo de criar uma entidade que, por uma lado representasse e congregasse os instrutores de Pilates e, por outro, trouxesse parâmetros de qualidade para o método, foram realizados 3 encontros nacionais preparatórios para sua fundação.
Realizados, respectivamente, em Salvador-BA no dia 06 de dezembro de 2007, em São Paulo no dia 19 de abril de 2008 e em Curitiba, em 09 de agosto de 2008, o período dos encontros foram o tempo necessário para que o Estatuto fosse estruturado e aprovado oficialmente em assembléia realizada no Rio de Janeiro, no dia 29 de janeiro de 2010.

A ABRAPI é uma associação sem fins lucrativos, destinada a congregar pessoas físicas (e não empresas), que exerçam funções especializadas do Método Pilates, estimulando seu aprimoramento, a multiplicação dos conhecimentos e a investigação científica relacionada ao método.
Pretende ainda orientar e esclarecer a sociedade em questões relativas ao método Pilates, bem como representar os interesses dos instrutores associados frente às entidades fiscalizadoras das atividades afins e aos conselhos de classes dos profissionais que a constituem.
A ABRAPI - Aliança Brasileira de Pilates, tem por objetivo ser a principal associação brasileira de Pilates, congregando profissionais de todas as escolas existentes em prol do desenvolvimento do método.

Cabe dizer ainda que não é finalidade da ABRAPI atestar ou validar cursos de formação, material didático e equipamentos de Pilates.

A Diretoria Executiva, eleita nesta mesma assembléia, está assim composta:

Presidente – Alice Becker
Vice-presidente financeiro – Maria Cristina Rossi Abrami
Vice- presidente administrativo – Elaine De Markondes
Diretor de Comunicação e Marketing – Silvia Gomes
Diretor Jurídico – Eduardo Fraga
Diretor Secretário – Roberta Bueno
Diretor de Associados – Ana Carolina Silva

No blog vocês poderão obter mais notícias e acompanhar todo o processo, desde o primeiro encontro.
Em breve todos os instrutores poderâo se inscrever e participar ativamente da Assembléia, que é o maior órgão da ABRAPI.

Beijos, Silvia!!
Minha foto
Sampa, SP, Brazil
Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..