sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pilates: um aliado contra a depressão.

Olá pessoal!

Saiu uma matéria muito bacana nossa sobre a prática do Pilates como aliada para a depressão. Posto aqui algumas das fotos das 4 séries de exercícioc só para dar um gostinho..rsrsr
O bacana mesmo é adquirir a revista.
A matéria (texto e série de exercícios) foi feita a 4 mãos com a instrutora prof. de Educação Física Mariana Borsoi que faz parte também da minha equipe.
Ela também foi a modelo !

A idéia foi fazer pequenos exercícios isolados que podem ser, quando já houver domínio, costurados em uma série mais fluida.
O objetivo deste formato é permitir que a pessoa com depressão tenha objetivos possíveis a curto e médio prazo, que  permitam que vivencie situações de sucesso, de missão cumprida, em todas as aulas.

Atentem porque tem algumas variações de exercícios inéditas (?? duvido!) ou pouco conhecidas como o Kneeling Cat com uma das mãos na barra do trapézio, a série de molas sentada e o rolo associado a barra torre.

Aproveitem e me contem se  gostaram ! Abraço, Silvia.
  

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relações ósseas: estratégia preciosa no caminho do movimento eficiente.

Dando continuidade a ideia do post anterior sobre a posição inicial, volto a falar aqui sobre a importância da percepção do corpo na sua estrutura mais profunda, o esqueleto.

De maneira geral, quando falamos em gesto, falamos sobre movimentos ósseos – dobrar, esticar, flexionar, estender, aproximar, afastar, etc

Tenho percebido durante as aulas que as dicas que remetem a relações ósseas são muito efetivas, em geral garantindo um sucesso maior na execução do aluno do que as que sugerem contrações musculares, afinal o que parece mais fácil contrair o bíceps ou levar a ponta do dedo ao nariz?

A ideia é chamar atenção às relações ósseas tanto no que se refere às descargas de peso quanto ao posicionamento de um osso em relação ao outro. Num exercício de estabilização em decúbito dorsal, por exemplo, queremos manter a coluna neutra e estável diante de uma alavanca de MMSS ou MMII. Quando o desafio é de MMII, a medida que o quadril estende, seja com a perna no ar ou no solo, a tendência é que este peso leve a cintura pélvica a uma anterversão e, consequentemente a lombar a aumentar sua lordose.

Nesse momento o que irá acontecer em termos de relações ósseas?

O apoio do sacro no solo vai se direcionar mais para o cóccix (descarga de peso) e as EIAS vão se afastar mais das costelas inferiores (relações ósseas) .

Nesse momento qual costuma ser a indicação principal dos instrutores? “A medida que a perna se afasta, expire, eleve o assoalho pélvico, ative a musculatura abdominal, contraia o abdome, etc” . Está correto? Sem dúvidas!

A pergunta é, para que incentivamos essa ativação muscular abdominais? Para que suas inserções nas costelas e pelve mantenham estável esta relação óssea garantindo também que a coluna permaneça neutra e estável. Ou seja indicamos uma contração muscular mas o objetivo é a estabilidade de uma relação óssea e do esqueleto.

Qual é a sugestão então? Introduzir também as dicas que se remetem diretamente a essas relações, seja entre ossos, seja ossos/descargas de peso.

Como? Nesse mesmo caso da estabilização, no momento que a perna se afasta do centro diríamos também: “enquanto a perna se afasta do centro mantenha a relação entre suas costelas e sua pelve podendo inclusive colocar as mãos nestes pontos para dar feedback táctil (http://pilatespaco.blogspot.com.br/2010/03/alem-da-utilizacao-do-auto-toque-para.html ), observe o ponto de apoio do seu sacro no solo e procure mantê-lo.”

Numa dissociação de MMSS: “enquanto os braços se afastam do centro, expire mantendo suas costelas e suas escápulas firmes no solo (pode-se utilizar um paninho como feedback: http://pilatespaco.blogspot.com.br/2007/11/paninhos.html )”.

Numa outra situação com uma animação para que vocês visualizem melhor: numa leg series no Spine corrector, peça ao aluno, depois que seu posicionamento estiver bem claro e correto - coluna lombar neutra, torácica em suave flexão com descarga de peso entre as escápulas, pescoço longo e relaxado, olhar no teto - para focar sua atenção no ponto de apoio que será mais desafiado, sua descarga de peso do sacro no barril.

A ideia é que ele sinta a pelve e, consequentemente, assim estará o acetábulo, firme, pesado no barril, para permitir que as pernas movimentem-se livremente sem sobrecarregar outras estruturas, garantindo uma excelente lubrificação desta articulação e um movimento que possa ir nos limites de seu alongamento mantendo a segurança e qualidade do movimento.

Experimentem e me contem o que acharam dos resultados!


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Sampa, SP, Brazil
Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..