quarta-feira, 1 de julho de 2009
Estratégias para estimular a coluna neutra em decúbito dorsal
Olá pessoal!
Uma das grandes dificuldades de grande parte dos instrutores e alunos e compreender a coluna neutra.
Durante anos fomos ensinados a “encaixar o quadril” em situações as mais diversas dentro da atividade física: agachamentos, aquecimentos, realizando trabalho de braços em pé...
O fato é que já está provado cientificamente que a melhor posição para a coluna receber impacto é a famosa coluna neutra: ou seja, a posição natural da coluna com suas curvas preservadas.
Para estimular nos alunos a compreensão prática deste posicionamento algumas estratégias são possíveis:
1. Deitados em dec. Dorsal relaxados e com pernas estendidas, colocar a atenção nos pontos de apoio da coluna no chão: crânio, ápice da cifose torácica, sacro.
2. Balançar a bacia para os lados como se fosse um barco para dar-se conta desse apoio do sacro, uma região bem definida e central.
3. Flexionar as pernas colocando a sola dos pés no solo. Inspirar suavemente pelo nariz e, enquanto expira, aliviar (sem tirar) o peso dos pés no solo. O peso fica claramente sobre o ponto de apoio do sacro.
4. Segurar os dois joelhos com as mãos e tracionar o fêmur estimulando a sensação da flexão do quadril enquanto faz uma oposição mandando o sacro para o solo. Experimente depois fazer a mesma ação deixando o sacro sair do chão enquanto a lombar se apóia no solo, para que o aluno perceba a diferença entre flexão do quadril e flexão da coluna.
5. Durante os exercícios como footwork ou flexão e extensão com molas, peça ao aluno para colocar os dedos na região da flexão do quadril para sentir como eles afundam na fenda que se forma nessa região enquanto o fêmur cava dentro da bacia e o sacro pesa no chão.
6. No footwork podemos trabalhar mais com o relaxamento do psoas e ativação do assoalho pélvico associado à respiração por não exigirmos o alongamento da musculatura posterior
7. Nos exercícios com pernas elevadas que exigem mais do alongamento de ísquiotibiais temos que estimular mais a oposição da bacia que pesa para baixo enquanto a perna sobe para que o aluno compreenda o estímulo dado pelo alongamento do músculo.
8. No trabalho com a barra torre a mão do instrutor pode estimular essa compreensão estimulando a bacia para o chão e uma pequena tração do fêmur para dentro que cava e empurra a bacia para baixo.
Experimentem e me contem, beijo, Silvia.
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- Silvia Gomes
- Sampa, SP, Brazil
- Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..
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