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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Professores de Educação Física para Imbassaí
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sábado, 27 de outubro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Mermaid na cadeira - vídeo ilustrativo.
Aproveitem!
Mermaid – Sereia – Flexão lateral: dicas para uma execução eficiente

Uploaded with ImageShack.us Olá pessoal.... saudades!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
CICLO DE APROFUNDAMENTO EM BALNEÁRIO: DIDÁTICA E CONSTRUÇÃO DE AULAS!
segunda-feira, 16 de julho de 2012
A Importância das Molas no Pilates
Assim fica divulgado lá e cá!
Foi após um bom tempo de observações e experimentos que o físico inglês R. Hooke, em 1660, estabeleceu a lei acima que fala da relação de forças aplicadas a corpos no que diz respeito a sua elasticidade.
O objeto aonde se pode notar mais facilmente essa ação, ou seja, aonde a força produzida é diretamente proporcional a sua deformação, são as MOLAS.
Foi lançando mão deste aparato que Joseph Pilates iniciou seu trabalho de reabilitação de soldados feridos na Primeira Guerra. Era a ferramenta mais acessível que cumpriria a função que ele tinha em mente – prover resistência aos movimentos gerando fortalecimento muscular e, consequentemente, reabilitação.
A eficácia das molas é tão grande que, até hoje, são elas que aparecem em vários dos aparelho que ele criou: Reformer, Chair, Cadillace, mais atualmente, a prancha de molas.
Interessante observar que no Reformer e na Chair as molas dão força indiretamente, seja através do pedal, do apoio da barra de pés, das corda, do carrinho.
Já no Cadillac, apesar de ainda encontrarmos sua ação vinculada a uma barra (a torre), a mola terá seu momento solo, de estrela, estando fixa com uma das extremidades (através de um pequeno aparato chamado snap) em um olhal (argola fixa no Cadillac ou prancha de molas) e com a outra extremidade livre conectada diretamente em quem executará o gesto através de uma alça de mão, coxa, ou pés.
Quando ela é utilizada desta forma mais “livre” dizemos que o movimento é feito em uma cadeia cinética ABERTA. É uma situação mais desafiadora para quem executa pelo fato do movimento ser desenhado apenas e tão somente pelo executor, sem nenhum caminho dado por uma barra ou carrinho. Outro fator de desafio é o fato da moça geralmente ser conduzida pelas mãos ou pés gerando mais alavanca na coluna exigindo maior controle de centro (CORE).
As molas do estúdio podem ser encontradas em diferentes resistências – geralmente sinalizadas por cores. Nem sempre a de maior resistência ou tensão indica que haverá maior grau de dificuldade no que será executado. O trabalho de Pilates segue essa linha: uma mola forte pode ser utilizada como assistência (Lunge na Chair) ou, pelo contrário, como resistência, 5 molas conectadas (Footwork no Reformer).
Levando-se em consideração a importancia fundamental das molas, sejam utilizadas isoladamente ou nos aparelhos, fica claro que este é um ítem fundamental na escolha de um bom equipamento. Analise com cuidado desde a aparência até a variedade de resistências das molas. Um equipamento como um Reformer que ofereça um variedade de tensões em suas 5 molas permitem muito mais combinações do que um com 5 molas de tensão igual.
Finalmente, procure manter suas molas lubrificadas e organizadas. Por sua estrutura helicoidal a mola tem uma grande área para absorver poeira, portanto procure mantê-las penduradas em algum tipo de suporte, um varal de molas. Desta forma elas não ficam balançando e no meio do caminho. O estúdio de Pilates é muito bonito, não fica bem aquele aparelho com 6 molas penduradas em toda a sua estrutura.
Procure deixar na máquina apenas as molas que você estiver utilizando, desta forma o ambiente fica organizado e não haverá perda de tempo para ficar procurando molas. As bolas tem varal, por que não as molas?
O que vocês me dizem? Abraço, Silvia.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
PRÓXIMOS CURSOS PILATES SILVIA GOMES
Os PRÓXIMOS CURSOS que vou ministrar são os seguintes:
28 e 29 de Julho - Construção de Aulas em Sampa
10 de agosto - Pilates na Gestação em Niterói11 e 12 de Agosto - Didática de Aulas no Rio de Janeiro
26 e 27 de Agosto - Pilates na Gestação em Sampa
15 e 16 de setembro - Construção de Aulas em Belo Horizonte
22 e 23 de Setembro - Didática de Aulas em Balneário Camboriú28 e 29 de Outubro - Construção de Aulas em Balneário Camboriú
Participem, divulguem!!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Por que fazer o Curso Didática de Aulas em Porto ( e no Brasil também)?

Esse post vai especialmente dedicado aos meus seguidores de Portugal.
Desde que comecei a escrever este blog tenho, diariamente, várias visitas de instrutores e profissionais da área de movimento deste país. Depois de várias tentativas fui convidada por um professor de Educação Física que reside em Porto, o Carlos Tadeu Santamarinha, para ministrar um curso que vai ser possível por estar casado com uma viagem que farei à Europa.
Como, apesar de nossa movimentação forte para que ele aconteça, o curso por enquanto está com pouca procura, decidi desenvolver com mais detalhe qual é seu conteúdo e porque vale a pena fazê-lo.
O curso Didática de Aulas organiza o repertório de Pilates em classes de movimentos de forma que podemos mergulhar com mais profundidade em elementos que vão da Biomecânica às dicas necessárias para a execução precisa e consciente de cada gesto. Vamos ver como esta classificação acontece.
Respiração
Vamos procurar compreender melhor a mecânica da respiração e sua relação coordenada com transverso e assoalho pélvico. Desta forma vamos pensar em sua tridimensionalidade efetiva e procurar compreender como ela pode ajudar nas flexões e extensões da coluna e também como pode funcionar como assistência ou resistência nos exercícios de estabilização.
Assoalho pélvico
Eric Franklin diz que músculos são feitos para mover ossos e articulações. Neste curso vamos encontrar a mobilidade da pelve e nos dar conta de que a ativação e relaxamento conscientes do assoalho facilitam muito a estabilização do tronco e a dissociação do quadril. Desenvolveremos exercícios e dicas verbais eficientes para levar os alunos a encontrarem essa ativação e relaxamento com mais facilidade.
Organização e coordenação do centro de força: a estabilização da coluna lombar.
Nesta parte do curso vamos compreender que a ativação do centro para estabilização da coluna não significa ativar os abdominais e deixá-los contraídos o tempo todo. Nada é assim no corpo. Vamos nos mover e perceber que estabilizar é coordenar o centro (abdome, costas, assoalho, respiração), em função dos diversos desafios de alavancas impostos à coluna vertebral pelos membros. Veremos isso nos diversos decúbitos (dorsal, lateral, quadrupedia, joelhos) na prática do Círculo das Estabilizações.
Pensem nisso visualizando a animação acima: vejam como movimento e estabilização se alternam. Como atua o centro de força nesses momentos?
Fortalecimento e mobilidade de quadril e membros inferiores
A consciência da mobilidade do quadril, joelhos e tornozelos, a partir de uma coluna neutra estável contribui para o alinhamento adequado dos membros inferiores. As descargas de peso acontecem, então, numa situação de ótima congruência articular fazendo com que as compressões hajam a favor do corpo Desta forma desenvolvemos força e potência geradoras de movimentos limpos, livre de sobrecargas.
Estabilização e fortalecimento de cintura escapular ombros e membros superiores
A cintura escapular é uma zona extremamente móvel, o que nos permite essa imensa gama de movimentos com os braços e mãos. Vamos aprender a encontrar formas de mover e estabilizar de forma a termos movimentos eficientes. Também aqui as descargas de peso são fundamentais e a consciência da movimentação gleno-umeral também
Mobilidade da coluna vertebral em todos os planos
Sabendo que a coluna possui lordoses e cifoses, zonas mais móveis e mais rígidas, vamos procurar formas de mobilizar o rígido e estabilizar o excesso de mobilidade para distribuirmos o movimento ao longo de toda essa estrutura. Assim poderemos sempre tê-la como um suporte firme e flexível simultaneamente. Vamos estudar os movimentos de maneira segmentada, intervertebral, e de maneira global e fluida. Estudaremos os elementos com a lente de aumento e vivenciando nos aparelhos, em circuitos, as dicas verbais e tácteis inerentes a cada assunto.
Vamos sair do curso com muito mais segurança para ensinar os diversos movimentos de um Footwork à uma Mermaid.
Liguem ou enviem um e-mail para o professor Tadeu Santamarinha. Vamos estudar e aproveitar bons momentos estudando, conversando e vivenciando nossa modalidade preferida: o movimento organizado no ambiente de Pilates!
Aguardo vocês! Grande abraço, Silvia.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Gyrokinesis com Daniela Augusto !
Na última reunião de minha equipe convidei a bailarina e instrutora de Gyrotonic, Gyrokinesis e Pilates Daniela Augusto para ministrar uma aula para nós.
O nosso incrível aluno fotógrafo profissional João Caldas registrou e eu aproveito para compartilhar com vocês.
Foi delicioso!
Vivenciar diversas técnicas de movimento só enriquecem nossa prática.
Abraço, Silvia.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Curso Construção de Aulas: Julho em Joinville.
Vejam o cartaz com os dados do curso de Joinville.
Cliquem para ampliar.
Beijos para todos!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Pilates: um aliado contra a depressão.
Saiu uma matéria muito bacana nossa sobre a prática do Pilates como aliada para a depressão. Posto aqui algumas das fotos das 4 séries de exercícioc só para dar um gostinho..rsrsr
O bacana mesmo é adquirir a revista.
A idéia foi fazer pequenos exercícios isolados que podem ser, quando já houver domínio, costurados em uma série mais fluida.
O objetivo deste formato é permitir que a pessoa com depressão tenha objetivos possíveis a curto e médio prazo, que permitam que vivencie situações de sucesso, de missão cumprida, em todas as aulas.
Atentem porque tem algumas variações de exercícios inéditas (?? duvido!) ou pouco conhecidas como o Kneeling Cat com uma das mãos na barra do trapézio, a série de molas sentada e o rolo associado a barra torre.
Aproveitem e me contem se gostaram ! Abraço, Silvia.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Relações ósseas: estratégia preciosa no caminho do movimento eficiente.
Dando continuidade a ideia do post anterior sobre a posição inicial, volto a falar aqui sobre a importância da percepção do corpo na sua estrutura mais profunda, o esqueleto.
De maneira geral, quando falamos em gesto, falamos sobre movimentos ósseos – dobrar, esticar, flexionar, estender, aproximar, afastar, etc
Tenho percebido durante as aulas que as dicas que remetem a relações ósseas são muito efetivas, em geral garantindo um sucesso maior na execução do aluno do que as que sugerem contrações musculares, afinal o que parece mais fácil contrair o bíceps ou levar a ponta do dedo ao nariz?
A ideia é chamar atenção às relações ósseas tanto no que se refere às descargas de peso quanto ao posicionamento de um osso em relação ao outro. Num exercício de estabilização em decúbito dorsal, por exemplo, queremos manter a coluna neutra e estável diante de uma alavanca de MMSS ou MMII. Quando o desafio é de MMII, a medida que o quadril estende, seja com a perna no ar ou no solo, a tendência é que este peso leve a cintura pélvica a uma anterversão e, consequentemente a lombar a aumentar sua lordose.
Nesse momento o que irá acontecer em termos de relações ósseas?
O apoio do sacro no solo vai se direcionar mais para o cóccix (descarga de peso) e as EIAS vão se afastar mais das costelas inferiores (relações ósseas) .
Nesse momento qual costuma ser a indicação principal dos instrutores? “A medida que a perna se afasta, expire, eleve o assoalho pélvico, ative a musculatura abdominal, contraia o abdome, etc” . Está correto? Sem dúvidas!
A pergunta é, para que incentivamos essa ativação muscular abdominais? Para que suas inserções nas costelas e pelve mantenham estável esta relação óssea garantindo também que a coluna permaneça neutra e estável. Ou seja indicamos uma contração muscular mas o objetivo é a estabilidade de uma relação óssea e do esqueleto.
Qual é a sugestão então? Introduzir também as dicas que se remetem diretamente a essas relações, seja entre ossos, seja ossos/descargas de peso.
Como? Nesse mesmo caso da estabilização, no momento que a perna se afasta do centro diríamos também: “enquanto a perna se afasta do centro mantenha a relação entre suas costelas e sua pelve podendo inclusive colocar as mãos nestes pontos para dar feedback táctil (http://pilatespaco.blogspot.com.br/2010/03/alem-da-utilizacao-do-auto-toque-para.html ), observe o ponto de apoio do seu sacro no solo e procure mantê-lo.”
Numa dissociação de MMSS: “enquanto os braços se afastam do centro, expire mantendo suas costelas e suas escápulas firmes no solo (pode-se utilizar um paninho como feedback: http://pilatespaco.blogspot.com.br/2007/11/paninhos.html )”.
Numa outra situação com uma animação para que vocês visualizem melhor: numa leg series no Spine corrector, peça ao aluno, depois que seu posicionamento estiver bem claro e correto - coluna lombar neutra, torácica em suave flexão com descarga de peso entre as escápulas, pescoço longo e relaxado, olhar no teto - para focar sua atenção no ponto de apoio que será mais desafiado, sua descarga de peso do sacro no barril.
A ideia é que ele sinta a pelve e, consequentemente, assim estará o acetábulo, firme, pesado no barril, para permitir que as pernas movimentem-se livremente sem sobrecarregar outras estruturas, garantindo uma excelente lubrificação desta articulação e um movimento que possa ir nos limites de seu alongamento mantendo a segurança e qualidade do movimento.
Experimentem e me contem o que acharam dos resultados!
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quarta-feira, 21 de março de 2012
Didática de Aulas em PORTO !
terça-feira, 20 de março de 2012
PILATES SEM RISCOS, versão brasileira!

quarta-feira, 14 de março de 2012
Posição inicial: o “Ponto Morto” do Movimento
É a partir desta situação corporal que daremos início ao movimento e é para ela que

retornaremos ou, pelo menos, iremos passar reiniciando o ciclo, se estivermos num movimento mais contínuo.
É claro que nem sempre a posição inicial permite esse ponto morto. Se nosso exercício for, por exemplo, uma snake ou uma lateral flexion (como a da foto ao lado), as próprias posições iniciais já são mais desafiadoras, exigindo do aluno um maior domínio corporal para executá-las. Mas vamos nos ater aos nossos clientes mais comuns e a maior parte de nosso repertório iniciante/intermediário.
Panjabi chama essa situação articular a que me refiro como ponto morto de ZONA NEUTRA e a descreve como a “zona intermediária dentro de uma amplitude de movimento ou ainda é a região onde ocorre um movimento intervertebral fisiológico contra uma mínima resistência pelas estruturas ligamentares, sendo essas estruturas que promovem o suporte no final do movimento."
A idéia é, justamente, encontrar uma situação corporal ou gestual que exija um mínimo de ação muscular e que essa mínima ação seja feita por músculos profundos estabilizadores (locais) e não músculos grandes (globais).
Muito bem, o que significa isso em termos práticos?
Vamos selecionar alguns exercícios e pensar em sua posição inicial com destaque para a descarga de peso e visualizá-los no mosaico.
Kneeling cat – ajoelhado – descarga de peso nos joelhos com quadris estendidos, alinhamento entre crânio, torácica e sacro
Side lying – deitado lateralmente – descarga de peso no trocânter maior do fêmur e borda lateral da escápula, alinhamento de crânio torácica e sacro, EIAS alinhadas verticalmente em relação ao solo
Foot work – deitado em decúbito dorsal - crânio torácica e sacro alinhados e apoiados no solo
Swan from the floor – deitado em decúbito ventral - púbis, cristas ilíacas e esterno no solo
Double leg pump – sentado na cadeira - ísquios no assento
Em cada posição é importante despertar a sensibilidade do aluno chamando sua atenção para os pontos de descarga de peso nas posições iniciais. Essa atitude, além de facilitar o desenvolvimento da consciência corporal otimiza o processo de estabilização.
Vamos lembrar que estabilizar é deixar parado, estável, equilibrado. Se o aluno tem um ponto fixo, geralmente ósseo, ao qual se remeter essa estabilização torna-se muito mais viável.
É nesse momento que voltamos à questão do ponto morto, da zona neutra. Se numa posição inicial o aluno não está cômodo, relaxado, se já existe uma ativação muscular para permitir que ele esteja ali, será muito menos possível e claro que ele retorne a posição de origem ou mesmo que desenvolva bem a tarefa proposta se já iniciar numa situação de tensão.
Vamos pensar num exemplo com exercício.
Imagine um aluno sentado para fazer um spine strech forward. A posição que se espera dele é sentado sobre os ísquios, coluna perfeitamente neutra, com as pernas alongadas e algo afastadas, braços alongados com as mãos na barra torre. Pergunto: quantos alunos (e quantos professores) conseguem sentar-se realmente sobre os ísquios mantendo a coluna neutra com as pernas estendidas à frente no mesmo plano que a pelve?
A grande maioria das pessoas tem um encurtamento tão grande de IT que, assim que eles são distendidos por uma flexão de quadril com joelho estendido em ângulos até maiores que 90º, eles arrastam a pelve em báscula posterior e, conseqüentemente, a lombar entra em flexão criando pressão, leia-se sobrecarga, nos discos intervertebrais.
Se insistirmos para o aluno “crescer sua coluna” através de alongamento axial nessa situação, o que geralmente veremos é a formação de uma lordose alta, além de um enrijecimento dos flexores do quadril se esforçando para colocar essa pelve na vertical. Desta forma perdemos a concavidade lombar, perdemos a convexidade torácica enfrentamos um cabo de guerra entre IT , flexores e extensores da coluna.
O que fazer para tirar o aluno desta situação desconfortável? Podemos utilizar algumas estratégias como flexionar os joelhos liberando uma das inserções do músculo (a da tíbia) de forma que a pelve fique com mais liberdade para se reposicionar. Outra estratégia é colocar um banquinho embaixo dos ísquios também reduzindo a distensão dos ITS para permitir o posicionamento da pelve e da lombar. Estas e outras são opções de assistência que permitirão o encontro de uma boa posição inicial, neste caso, sentada.
Resumindo , a idéia é encontrar a zona neutra e, conseqüentemente, uma posição inicial clara, relaxada, numa postura adequada que respeite os limites de flexibilidade e alongamento daquele aluno, naquela fase de sua vida, com as descargas de peso definidas, em TODOS os exercícios. E, pouco a pouco, expandir estes limites melhorando sua ADM.
Nessa última foto mostro minha mãe nas primeiras tentativas de um exercício que eu queria muito que ela fizesse. Vejam a estrutura que eu construí para que ela pudesse posicionar-se confortavelmente no spine. É o mesmo exercício, uma flexão lateral no spine, porém alcei o aparato do solo e dei suporte para seus MMII para evitar a dor a que ela se referiu no joelho no momento de posicionar-se.
Hoje ela faz o mesmo movimento com o spine no solo.
É isso aí! O que vocês me dizem? Vamos compartilhar nossas experiências!
PS. Esse tipo de reflexão entre tantas outras fazem parte dos cursos do Ciclo de Aprofundamento em Pilates Silvia Gomes (www.rmcursos.com).
Beijo grande, Silvia
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A Figura "Z" na dissociação de quadril com coluna neutra.

Como vão todos? Desejo que ótimos!
Faz tempo que estou armazenando alguns assuntos na minha cabeça que gostaria de compartilhar com vocês. Um deles é a importância da compreensão dos movimentos ortogonais no processo de aquisição da consciência do corpo em movimento – ou seja, do corpo vivo.
Quando movimentamos uma articulação num eixo fixo, a quantidade de informações que é recebida e emitida pelo cérebro, articulações e musculatura, são menores e mais constantes. Outra situação em que optamos por essa estratégia de reduzir o estímulo proprioceptivo através do estímulo a um movimento mais constante e linear é quando lançamos mão das cadeias fechadas: muitas vezes utilizadas para iniciar um aluno novato no repertório.
Mudando de assunto, um dos principais elementos que podemos ensinar aos alunos, estreitamente ligado à higiene postural, é a importância de aprender a dobrar, articular, permitir o deslizamento entre as juntas. Dentre todas elas, a do quadril, em termos de compreensão da estabilização da coluna neutra, nestes tempo de cadeiras, sofás e sedentarismo galopante, é a principal junta que deve ser despertada!
Seja em quadrupedia, decúbito dorsal, seja sentado ou em pé, é fundamental que a compreensão ativa desta articulação seja estimulada.
São várias as imagens que o professor pode lançar mão para esse despertar e muitas já foram compartilhadas aqui no blog: o fêmur que cava na bacia, os ísquios que são seus pés quando você está sentado, o fêmur que sinuca para dentro da articulação, entre outras.
Associada ao movimento ortogonal que eu falava no início da postagem, vamos hoje desenvolver a idéia da forma da letra Z que será estruturada no corpo através de três “retas” : a coluna neutra estabilizada, a coxa (fêmur) e a perna (tíbia e fíbula). Os ângulos se formarão nas articulações do joelho e quadril quando dissociarmos, flexionarmos essas juntas.
A idéia é chamar a atenção do aluno para este “Z” que irá se repetir em todos os decúbitos.
Em relação à coluna, quanto mais agudo os ângulos, mais importante a ação da musculatura dorsal e afastamento dos ísquios e quanto mais obtuso, mais ativação de centro para garantir a coluna neutra, Mas isso já é outra história.
A idéia aqui é que vocês notem a formação do Z, para que sempre chamem atenção do aluno , em qualquer decúbito, para visualizar e estimular este Z.
Vejam as imagens acima para tentar visualizar.

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Em quadrupedia a figura do Z é bem nítida desde a posição inicial. Novamente ela tem que afastar os ísquios e, consequentemente, abrir as asas dos ilíacos, para permitir o deslizamento do fêmur.
De maneira geral relaxamos o assoalho enquanto acentuamos as flexões articulares e os ângulos do Z e aproximamos ísquios e elevamos assoalho pélvico enquanto abrimos os ângulos e ativamos mais o centro.
Cóccix também entra e se afasta num balanceio conforme o movimento vai e vem!

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É isso aí! O que vocês acham de toda essa idéia? Beijos!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
EXAME PMA - Primeira vez no Brasil!

A PMA (Pilates Method Alliance) é a maior associação de Pilates do mundo. O seu maior objetivo e preservar a qualidade do Pilates praticado pelo mundo. Desta forma ela definiu linhas de conduta e recomendações para os programas de treinamento de professores de Pilates e estabeleceu um exame de certificação que valida, dá um selo de qualidade, para aqueles professores que atendem aos padrões de nível internacional, respeitando a essência do método e garantindo a segurança e a qualidade no ensino do mesmo.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
IV ENCONTRO PAULISTA DE PILATES
Estou bem contente porque o pessoal da Plenitude/UNIP me chamou novamente para participar do Encontro Paulista de Pilates.
Em 2011 desenvolvi o tema A Inserção Efetiva do Assoalho Péwlvico na Aulas de Pilates. Desta vez serão duas aulas de 3 horas com o tema Construção de Aulas em Estúdio que é um compacto do curso que estou desenvolvendo com mesmo tema (www.rmcursos.com).
EStarão presentes professores excelentes com Adriano Bittar, Lilian Romera entre outros.
Vejam abaixo a divulgação (cliquem na imagem para ampliar) e apareçam!


- Silvia Gomes
- Sampa, SP, Brazil
- Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..