terça-feira, 8 de setembro de 2009

Apoiar ou não os pés: qual a melhor opção?



Existem certos momentos no estúdio que temos que tomar decisões que, as vezes, parecem não ter muita importância.
Elementos que não farão aquela diferença, mas, ainda assim, temos que optar.
E lembrem-se, sempre que optarmos por algo, é necessário que haja uma explicação que tenha coerência.

Um delas, não sei se vocês já passaram por ela, é: colocar ou não um banquinho de apoio sob os pés do aluno?
Especialmente quando estamos sentados no trapézio ou na Reformer, por exemplo, para fazer um trabalho de MMSS ou mobilidadee no plano frontal (flexões laterais).

Vamos pensar juntos: para um aluno que tenha anteroversão pélvica, tendência a aumentar a lordose lombar, um banquinho sob os pés facilitará sua organização. O apoio dado aos pés permitirá a descarga de peso dos MMII que não arrastarão a pelve para frente. Sentar bem atrás dando grande apoio ao fêmur também pode ser uma opção.

Já no caso de alunos com tendência a retificar a lombar, sentar um pouco mais na beira da máquina e deixar os pés soltos, em cadeia aberta, pode facilitar a colocação da bacia um pouco mais anterovertida com ísquios se posicionando um pouco mais a frente (no próprio eixo), justamente pelo tração feita pelo peso dos MMII.

Outro elemento a se pensar é numa situação como artrose. Manter as pernas em cadeia aberta, sem suporte, causam uma pequema tração nos joelhos , novamente pelo peso da própria tíbia. Pode ser interessante desde que não haja dor.

Em relação ao alinhamento dos MMII nestas situações, a utilização de uma bola entre as pernas ou, conforme o caso, um flex por fora (passando as pernas por dentro) podem ser excelentes auxiliares. E podem ser usados com ou sem o apoio dos pés sobre os banquinhos.

Nas duas últimas fotos fica a sugestão de um exercício de coordenação que soma o trabalho de braço unilateral com a barra torre associado a flexão e extensão das pernas. Pode-se variar como quiser desde que se imprima fluência e ritmo tanto em membros quanto respiração.

Outro elemento importante nesse exercício é, quando estender as pernas pensar no fêmur vindo para dentro da bacia, cavando como uma concha de sorvete. O limite da extensão das pernas e a manutenção da coluna nutra.

Desenvolverei este tema em outra postagem.

Experimentem e me contem! Beijo, Silvia.

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Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..