Acredito que a postagem anterior ficou carente de uma definição que eu mesma sempre destaco como sendo fundamental: o esclarecimento da posição inicial.
Então vejamos, imaginemos que estamos deitados no solo, completamente relaxados, com as pernas flexionadas na direçaõ dos ísquios e a coluna neutra com seu três pontos de apoio no solo - occipital, torácica e sacro.
A partir daí, quando elevamos uma perna, criamos uma alavanca que tende desestabilizar a coluna lombar levando a um aumento de sua extensão (hiperlordose). É a partir daí que necessitamos ativar a musculatura abdominal para evitar que ocorra essa sobrecarga indevida.
Essa ação muscular age como se fosse um peso que colocamos no "lado oposto" ao da perna elevada.
Quanto maior o peso que os membros exercerem (duas pernas estendidas num ângulo de 45º, como no desenho da postagem anterior, é uma grande carga) maior será a alavanca e maior deverá ser a ativação muscular para evitar a desestabilização da coluna no sentido da hiperlordose.
Daí o cuidado da professora da foto (a Joana) em verificar se a ativação do tronco está ocorrendo de maneira efetiva.
As cargas devem ser aumentadas aos poucos, ao longo do tempo, garantindo aumento da força e do controle do centro.
Um beijo, ótima semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário