quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Abdominais na Gestação: Afinal, o que fazer?

Oi pessoal!

Com certeza essa postagem dará uma luz para seu trabalho, mas no
Curso Pilates na Gestação vocês terão a opotunidade de vivenciar isso com muito mais intensidade e clareza. Participem!!!

Acredito que a pergunta que intitula este post transita pela cabeça de muitos professores de Educação Física, intrutores de Pilates, profissionais da área de movimento como um todo que trabalham com Gestantes.

É difícil encontrar material e pesquisas sobre o assunto, desta forma vemos, na prática, diferentes tipos de trabalho sendo oferecidos. Muitos instrutores atuam utilizando apenas o bom senso, propondo à gestante exercícios que consideram mais adequados, até mesmo porque a gestação não é uma doença ou disfunção, tendo um número modesto de precauções desde que a gestante esteja saudável: evitar decúbito dorsal prolongado com o avanço da gravidez, evitar super aquecimento, esportes de impacto, respeitar os limites da Gestante, etc. Sobre isso não falta material.

Eu mesma, devo confessar, já mudei minha concepção em relação a esse trabalho específico (abdome) algumas vezes. Afinal, faz parte da evolução estudar, acompanhar as pesquisas científicas e, por que não, mudar as estratégias de trabalho.

Exemplo muito conhecido para nós instrutores de Pilates em relação a esse processo – o de mudanças de atitude - é o caminho da coluna retificada para coluna neutra.

Mas vamos lá!

Acredito que as principais dúvidas que aparecem em relação ao tema dizem respeito a escolha dos abdominais: quais utilizar em cada fase, com que dinâmica? Ou seja, que tipo de contração abdominal é adequada diante deste estiramento da musculatura, considerando a grande mudança da pressão intra abdominal (resultado do aumento do volume uterino), e latente aparecimento da diástase (possível separação na região da linha alba)? Como, afinal, se relacionam esse elementos?


Atualmente tenho me pautado bastante em relação a este tema pelo novo livro de Blandine Calais, Abdominales Sin Riesgo. Foi a partir dele que senti necessidade de buscar um suporte teórico para minhas dúvidas e comecei a desenvolver novas formas de pensar o trabalho com gestantes. Observem ao lado uma das imagensdo livro para compreender o porquê do suporte teórico que fui buscar e que passo a compartilhar com vocês a partir de agora.

Vamos começar pensando na estrutura abdominal e, para isso, vamos revisar um pouco do sistema esquelético, ajudados pela sistematização feita sobre o assunto pelos professores Ezequiel Rubinstein e Márcio A. Cardoso, professores da Universidade Federal de Minas Gerais.

Começando pelo sistema muscular, existem três tipos de músculos:

· Músculo liso geralmente encontrado nas paredes das vísceras ocas e dos vasos sangüíneos de contração suave e lenta e comando involuntário

· Músculo cardíaco que constitui o miocárdio de contração rítmica, forte, contínua e rápida; atua bombeando o sangue do coração; também é involuntáro

· Músculo esquelético geralmente fixo ao esqueleto; sua contração é forte, rápida e intermitente; atua primariamente para produzir movimentos ou para resistir à gravidade sendo de ação voluntária.




O tronco é coberto por capas de musculos esqueléticos. São quatro pares de músculos abdominais póstero e ântero-laterais: transverso do abdome, o mais profundo, obliquo interno, o intermediário e oblíquo externo, o mais superficial. Além destes os retos abdominais que são completamente anteriores.

No sistema esquelético, além dos músculos, teremos as fáscias e aponeuroses que são lâminas de tecido conjuntivo que envolvem cada músculo, com as funções de atuar como bainha elástica de contenção e de facilitar o deslizamento dos músculos entre si.

Nos membros, além de envolverem os músculos isoladamente, fáscias e aponeuroses se espessam formando tendões e ligamentos que irão fazer a fixação nos ossos. Além disso envolvem e conectam o conjunto muscular como um todo, tendo papel fundamental na transmissão de forças e coordenação.

As fáscias e aponeuroses tem uma aparência esbranquiçada e brilhante, sendo muito resistentes. São constituídas por tecido conjuntivo denso, rico em feixes de colágeno e elastina: enquanto o colágeno fornece resistência, a elastina oferece alguma elasticidade. Estes tecidos são frugalmente irrigados por vasos sanguíneos e nervos e apresentam um comportamento viscoelástico.

Importante saber que a secreção do colágeno ocorre pela tensão do tecido e, de acordo com a forma da tensão, essa secreção ocorre diferentemente: se o tecido suporta tensões curtas mas recorrentes, as moléculas colaginosas instalam-se em paralelo e as fibras de colágeno e os feixes conjuntivos multiplicam-se ( há uma densificação do tecido que se torna mais compacto, resistente, mas perde progressivamente sua elasticidade). Mas, se a tensão suportada pelo tecido é contínua e prolongada, as moléculas de colágeno e os feixes conjuntivos alongam-se (fenômeno do crescimento).

Adicione-se a isso que, como todos os outros sistemas biológicos, as propriedades físicas e químicas dos tendões, ligamentos e aponeuroses variam com diversos fatores como a idade, o sexo, a temperatura, a presença de fatores hormonais como os relacionados à gravidez. Estes serão elementos que teremos que levar em conta na organização do nosso programa para a Gestante.

Vejam demonstração do comportamento visco elástico no filme abaixo retirado de um DVD que acompanha o livro de Carol Oatis, Kinesiology.

Todo o sistema musculo fascial da parede abdominal anterior em conjunto, contribui para a contenção do volume intra-abdominal. O músculo transverso do abdômen é o principal músculo gerador da pressão expiratória. A contração deste músculo aumenta a pressão intra-abdominal e a tensão da fáscia tóraco-lombar e aponeurose abdominal, resultando em diminuição da circunferência abdominal, devido à orientação horizontal das fibras que bilateralmente formam uma banda musculofascial como um espartilho.

O músculo reto abdominal funciona como um tensor da parede abdominal e flexor das vértebras, protegendo o conteúdo abdominal, agindo na expiração forçada e auxiliando também na estabilidade da pelve durante a deambulação.



Os retos abdominais de cada lado são envolvidos pela bainha do reto abdominal formada pelas fibras aponeuróticas dos três músculos planos: oblíquo externo, oblíquo interno e transverso. Além de formarem a bainha do reto de cada lado, as aponeuroses se entrelaçam na linha mediana anterior com as do lado oposto, constituindo uma rafe longitudinal e mediana que conecta as bainhas do reto, denominada linha alba.

A linha alba possui certas características especiais:

  • É a região que conecta as bainhas dos retos
  • Possui forma de lança sendo mais larga acima do umbigo e estreitando conforme vai descendo.
  • Acima do umbigo as aponeuroses do obliquo externo passam pela frente do reto abdominal e termina na linha Alba e a do oliquo interno divide-se passando parte pela frente e parte por trás se fusionando na linha Alba. A bainha do transverso passa por trás do reto abdominal.
  • Abaixo do umbigo todas as aponeuroses passam pela frente do reto abdominal. É um local de muita pouca vascularização e, por isso, o melhor lugar para os acessos abdominais em cirurgias, principalmente em emergências.
  • Região com tendência a ceder à hérnias devido justamente à certa fraqueza em sua parede. As hérnias que ocorrem acima do umbigo são chamadas de hérnias epigástricas e abaixo do umbigo são muito raras.

Durante a gestação com o crescimento do volume abdominal, há um aumento em torno de 115% no comprimento da musculatura do reto abdominal na 38° semana. O estiramento da musculatura abdominal é indispensável para permitir o crescimento uterino. É interessante que, apesar de ser sobrecarregado e afinado pela extensiva distensão, o músculo é um tecido muito adaptável e, quando submetido a um alongamento constante por período superior a três semanas, inicia um processo de adição de sarcômeros à fibra, ajustando-a ao novo comprimento muscular e possibilitando que mantenha sua máxima tensão.

Apesar da capacidade de adaptação o crescimento uterino submete toda a parede abdominal a uma tremenda tensão e alongamento em todas as direções, gerando uma série de respostas fisiológicas cuja principal é o afastamento dos feixes do reto abdominal e da linha alba conhecido como Diástase. Como vimos acima a Linha Alba é uma região que carrega uma suscetibilidade à trações. Lembremos que o corpo da mulher está sob o efeito da relaxina e outros hormônios que, entre outras funções, altera as propriedades matriciais do tecido conjuntivo, justamente para afrouxar aponeuroses. ligamentos e articulações permitindo, tanto o crescimento do útero, quanto o afrouxamento das articulações pélvicas para o parto.

No seu artigo A Diástase Do Músculo Reto Abdominal Interfere Na Prensa abdominal No Período Expulsivo Do Parto?, Catariny Barbosa Silva conta que a diástase ocorre em cerca de 66% das gestantes. Geralmente, se não ocorre durante a gravidez, ela tende a se desenvolver durante o segundo estágio do trabalho de parto, particularmente se a mãe prender demais a respiração ao fazer força para empurrar o bebê que acaba sendo direcionado em direção a parede abdominal.

No mesmo artgo ela expõe que o afastamento dos feixes da musculatura do reto abdominal, podem alterar o ângulo de inserção destes músculos, deslocando a linha de ação e alterando a capacidade de produzir força.

Em relação ao pós parto, citando NOBLE, Catariny coloca que quando a diástase for inferior a dois dedos de largura, os exercícios abdominais podem progredir rapidamente. Se, no entanto, a lacuna for maior, os exercícios de flexão lateral e rotação devem ser evitados até que seu tamanho seja reduzido. Tais movimentos podem aumentar a diástase devido às forças de cisalhamento.

A diástase ocorre mais freqüentemente na região umbilical, sua incidência é de 52% dos casos, enquanto que a diástase subra-umbilical (DSU) é de 36% e a diástase infra-umbilical (DIU) de 11%. Essas diferenças, como dissemos acima, tem relação com os diferentes entrelaçamentos da bainha dos retos gerando diferentes zonas de fraqueza. A diástase infra umbilical é menos comum , assim como as hérnias abaixo do umbigo.

Oobesidade, multiparidade, macrossomia fetal, excesso de liquido uterino e flacidez da parede abdominal pré-gravídica são fatores que predispõe o abdome, incluindo suas fáscias, a uma maior distensão .

Em sua tese de dissertação Avaliação Qualitativa E Quantitativa Do Colágeno Total Da Linha Alba Em Pacientes Portadores De Hérnia Da Parede Abdominal Anterior , Aldo Fachinelli mostrou que os teores de colágeno total eram 18,05% menores nas amostras obtidas da aponeurose da linha alba em pacientes portadores de hérnias da parede abdominal anterior, comparado à de cadáveres sem hérnia, ou seja, uma linha alba mais fraca nos herniados.

No artigo de Ana Carolina Castanheira Lima Both, Estudo Comparativo Da Diástase Do Reto Abdominal Em Puérperas Praticantes De Atividade Física e Sedentárias, foi levantado que mulheres que nunca praticaram atividade física encontram-se com mais dificuldade do retorno da diástase e manutenção das alterações posturais. Quando os retos e demais músculos abdominais não cumprem sua função de apoio das vísceras e suporte da coluna, aumentam as pressões sobre os discos intervertebrais e sobrecarga na musculatura dorsal, provocando dores nas costas podendo levar a lesões.

Vamos recapitular o que estudamos até aqui para pensar em como organizar nossos programas de aula. Sabemos que:

  • A diástase ocorre devido à pressão intra abdominal exercida pelo útero em crescimento sob a parede abdominal
  • Essa parede é formada por elementos contráteis (musculatura) e elementos de contenção e trasmissão de forças (aponeuroses e fáscias)
  • A gestação promove a secreção de hormônios que mudam as propriedades dos tecidos conjuntivos tornando as aponeuroses mais elásticas (elastina e relaxina)
  • As forças desenvolvidas pelos músculos do abdome exercem tensão considerável durante os esforços abdominais e sua resultante tende a afastar a linha alba (região que apresenta certa fragilidade) pela tração de suas aponeuroses
  • As aponeuroses tem diferentes reações às diversas formas de movimento - tensões curtas mas recorrentes fornecem mais resistência com perda de elasticidade; tensão contínua e prolongada, alongamento dos feixes e crescimento.
  • Uma musculatura forte indica a mesma qualidade para sua aponeurose e linha alba, o que promove uma melhor sustentação do útero em crescimento assim como um melhor retorno à normalidade pós parto
Quero convidá-los, a partir deste levantamento, a pensar comigo e com os colegas que frequentam o blog, que tipos de trabalho abdominal vocês proporiam a uma Gestante dentro do ambiente de Pilates?

Como vocês vão orientar a Gestante a lidar com esse tronco como um todo diante desse processo crescente de sobrecarga?

O que estimular, o que evitar?

Como evoluiriam o programa de acordo com o avanço da Gestação?


É isso aí! Vamos conversar através dos comentários e construir este conhecimento juntos!

Aguardo vocês! Beijo, Silvia.


BIBLIOGRAFIA

Abdominales Sin Riesgo

Blandine Calais

Paredes do Abdome e da Pelve

Ezequiel Rubinstein

http://www.icb.ufmg.br/mor/anatefis/paredes_do_abdome_e_da_pelve.htm

http://www.icb.ufmg.br/mor/anatfto/introducao_Anatomia.htm

Fáscia, Revista Cinesiologia

http://www.mundodasaude.com/v2/index.php?view=article&catid=43:biomecanica&id=59:cinesiologia&format=pdf&option=com_content&Itemid=62

A Diástase Do Músculo Reto Abdominal Interfere Na Prensa Abdominal No Período Expulsivo Do Parto?

SILVA, Catariny Barbosa

http://www.portalsaudebrasil.com/artigos/artpz1.pdf

Protusão Abdominal: De Quem é a Culpa?

Rosa Maria Blotta

Estudo Comparativo Da Diástase Do Reto Abdominal Em Puérperas Praticantes De atividade Física E Sedentárias

Ana Carolina Castanheira Lima Both

http://www.unama.br/graduacao/cursos/Fisioterapia/tcc/2008-2/estudo-comparativo-da-diastase-do-reto-abdominal-em-puerperas-praticantes-de-atividade-fisica-e-sedentarias.pdf

Avaliação Qualitativa e Quantitativa do colágeno Total da Linha Alba

Aldo Fachinelli

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5080/000509693.pdf?sequence=1

Ação do fator de crescimento de fibroblasto básico na cicatrização da aponeurose abdominal de ratos

Aldo da Cunha Medeiros

http://www.scielo.br/pdf/acb/v18s1/15180.pdf

Tecido Conjuntivo

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/conjuntivo2.htm


47 comentários:

Camila Mutti disse...

Olá Silvia, sou Fisioterapeuta e acompanho seu blog e adoro! Bom já tive experiências com diversas gestantes dentro do stúdio. Apesar de já ter ouvido falar de colegas que se utilizam dos exercícios abdominais localizados durante a gestação, nunca me senti à vontade e tranquila com minha consciência profissional em pedir que uma gestante, independente da IG (idade gestacional)realizasse um exercício abdominal "convencional". No entanto sei e concordo com a importancia de fortalecer a musculatura visando evitar uma possíve diastase. Atualmente dou aula à 3 gestantes em IGs diferentes e utilizo de artifícios para ativar músculos que chamo de superficiais (reto e obliquos) sem a necessidade de realizar as tradicionais flexoes de tronco, mesmo que essa contração possa não ser tão forte.

Camila Mutti disse...

continuando... posso citar como exemplo, em decubito dorsal, pernas sobre uma bola suíça, lateralizar os MMII, provocando uma torção da cintura pra baixo, e o retorno ao centro aciona a musculatura oblíqua. Mas o que procuro enfatizar mesmo são os exercícios de estabilização, e fortalecimento do centro, como a cavalaria, knee bend...Enfim, é meu ponto de vista, prefiro zelar pela segurança, não proporcionando um aumento da pressão intrabdominal, o que ao meu ver, poderia oferecer muito mas riscos que benefícios à aluna. Grande abraço!

Silvia Gomes disse...

Oi Camila, que bom ter companhia. Vamos lá! Eu creio, pelo que coletei de informações e compartilhei com vocês, que existe bastante diferença entre os trabalhos que devemos oferecer em funçaõ da IG. Se a gestação é inicial, até 4 meses ou enquanto não há tração da musculatura abdominal, ou seja, as fáscias não estão sendo tracionadas, podemos estimular o fortalecimento da musculatura abdominal. É importante que isso seja feito para que mais tarde, com a grande pressão interna que vai acontecer justamente sob essas estruturas abdominais (musculatura e aponeuroses), elas estejam preparadas para conter esse sentro, inclusive para dar suporte para a coluna. Caso contrário a organização que você busca, fundamental, não terá um estrutura forte para fazê-lo. A partir do momento que as aponeuroses começam a ser tracionadas desafiando a estrutura da linha alba, aí sim é momento de utilizarmos a força já alcançada na organização da postura nos diversos desafios.
Em relação ao exercício com a bola que você sugeriu (adoro, é chamado na nomenclatura oficial de Side to Side, porém adaptado à bola), ele é bacana sim para a gestante, mas atenção a Sindrome Hipotensiva Supina que acontece em grande número de gestantes. Uma das contra indicações importantes na gestação é evitar o supino a partir dos 4,5 meses. Veja como, novamente, a IG é importante na escolha dos exercícios.
Os exercícios cavalaria e knee bend, não conheço. Seriam aquele no ladder barrel e em supino deixando cair os joelhos ao lado, respectivamente? Beijos!

Juliana Novaes disse...

Oi Silvia!! Que bom que vc tocou neste assunto. Também já pesquisei várias vezes a respeito dos abdominais e não encontrei nada que fosse esclarecedor. Como a Camila, evito os abdominais tradicionais para não ficar comprimindo o útero, aumentando a pressão, acredito ser desconfortável(sempre tento me lembrar da minha gestação e das sensações que sentia para buscar uma referência, na época, fiz fisioterapia para a dor lombar). Procuro trabalhar muito a respiração ativando o abdomen e o períneo, foco muito nisso nas duas gestantes que tenho de 5 meses de gestação. O início da gestação eu procuro observar se a gestante já praticava alguma atividade física antes de engravidar. Se sim, acho razoável fazer os abdominais tradicionais pois não há tanta pressão ainda pois o útero está pequeno. Também acho que é importante também observar a história da paciente, se já sofreu aborto para tomar uma decisão baseada no bom-senso. Procuro fazer ativação do abdomen através de exercícios de membros. Fortaleço principalmente glúteos e cintura escapular e alongo principalmente a musculatura posterior e lateral do tronco e ísquitibiais. Obrigada pelo post, ajudou muito a pensar na baiomecânica! Abraços Ju

Silvia Gomes disse...

Oi Camila, seu procedimento faz uma relação com a fase getacional: isso é importante. Trabalhar o centro através de trabalho de membros é o puro espírito Pilates, ou seja, organizar o gesto do centro para a extremidades. Vale lembrar que quanto mais avançada a gestação, menor a capcidade de conexão. Daí é tempo de reduzir adms em trabalho de força, justamente para não exigir tanto do centro. Em relação ä pressão no útero,me parece que este não seria um problema pois o feto estä muito bem protegido envolto de líquido amniótico em uma "ëstrutura fechada" e segura. Me lembro que minha bolsa teve que ser rompida na unha..rsrsr E eu já estava em franco trabalho de parto. Mas é necessário sim se preocupar com a pressão pois ela vai em cima da linha alba que é uma zona frágil Beijão, grata por participar!

Silvia Gomes disse...

DEsculpe JÚUU!!! A resposta acima foi para você e direcionei para Camila.. sorry. Beijo

Dayse disse...

oi sil, parabéns pelo texto, bem elaborado e embasado! Agora temos a Karina para trabalhar e como a Camila acima citou minha consciência me barrava um pouco para os abdominais em gestantes. Com aquele seu belo exemplo da thera band (risos)eu agora enxergo com clareza a necessidade do trabalho consciente e responsável do abdome na gestante, há uma carência grande de publicações a respeito mas com o seu curso e suas postagens estamos aprendendo bastante sobre o assunto, se respeitarmos a fisiologia muscular e da gestação, a IG, as particularidades da gestante, temos sim como desenvolver um belo trabalho e de forma totalmente responsável. bjs

Silvia Gomes disse...

Oi tia, prazer tê-la por aqui! O que eu venho concuindo de todo esse estudo é uma coisa meio óbvia e creio que até muito orgânica para a gestante: quanto maior a barriga (mais avançada a IG), menor devem ser as alavancas pois a capacdade de conexão está diminuída. Basicamente creio que é por aí.. Beijo grande e vamos rabalhar! rsrsr

moscardini disse...

ÔBA! QUE POST BOM!!!
TENHO POUCA EXPERIÊNCIA COM GESTANTES ...
ME AJUDOU BASTANTE...PRA VARIAR..RSRS
GRANDE BJ!

Silvia Gomes disse...

Oi Claudia, bem vinda de novo. Dá umas idéias aí pra gente... o post te fez pensar algo em relação as possibilidades de trabalho com Gestante? beijos

Patricia Italo Mentges Instituto de Escoliose disse...

Silvia, mais uma vez parabéns!!!!
Que texto bem elaborado, fácil de ler, consistentemente embasado, enfim uma delícia de ler!
Em uma área com poucas referências, sua leitura se torna obrigatória.
É sempre um prazer, cada vez que visito o seu Blog ganho um super presente.
Beijos

Silvia Gomes disse...

Oi Patrícia! Que bom tê-la por aqui e melhor ainda saber que deu conta de lêr essa postagem enooorrmmeee...rsrsrs
Agora quero saber opiniões, sugestões sobre o assunto. Beijo, Silvia.

Anônimo disse...

Oi silvia achei maravilhosa sua explanção sobre um tema tão importante e que gera tantas dúvidas. Fiz o curso de pilates na gestação com vc e posso dizer que ele me acrescentou muito...trabalho com gestantes de várias IG e todas são únicas..eu particularmente procuro trabalhar a partir do 6 meses mais a organização corporal diminuindo o trabalho de força. bjs continue nos nutrindo com seus artigos e experiências... Simone

Patricia Italo Mentges Instituto de Escoliose disse...

Silvia, quando o artigo é bom lemos semperceber o tempo passar. As informações são valiosíssimas.
Creio que o trabalho de conscientização corporal é fundamental para todos nós, e, principalmente para as gestantes que devem ir se adaptando às diversas alterações que correm à frente da capacidade de adaptação a elas.
A única sugestão é a de que continue a postar com a mesma capacidade e qualidade!
Tenho muito carinho e admiração pelas pessoas que compartilham o comnhecimento, o bem maior que podemos acrescentar às nossas vidas

Bjs com carinho!

moscardini disse...

OI SILVIA,

ALÉM DOS EXERCÍCIOS NO REFORMER, WALL E NA PRANCHA DE MOLAS COM O PILATES ARC E NA CHAIR COM A FAIXA, BOLA E CIRCLE..(USO POUCO DECÚBITO DORSAL)...
ACHO NÃO SER NOVIDADE PARA AS SEGUIDORAS....
GOSTO DE TRABALHAR NO INÍCIO , MEIO E FINAL DA AULA COM MOVIMENTOS DE RELAXAMENTO E DE CONSCIÊNCIA ,ANTES DOS EXERCÍCIOS PP DITOS, BASEADOS EM FELDENKRAIS E ERIC FRANKLIN.
UM EXEMPLO DENTRE MUITOS:
PARA SÉRIE DE OMBROS-BRAÇOS
*LEVAR OMBROS P ORELHAS E EXP DESCENDO DEVAGAR , DESLIZANDO AS ESCÁPULAS..OUTRA IMAGEM OS OMBROS EM DIREÇÃO A PELVE COMO SE FOSSE UM XALE.
**COLOCAR MÃO DIREITA SOBRE OMBRO ESQ FAZENDO CÍRCULOS NOS 2 SENTIDOS...DEPOIS INSP APERTAR O TRAPÉZIO ELEVANDO O OMBRO E EXP SOLTANDO A MUSCULATURA BEM DEVAGAR..OUTRO LADO
PARA HIP WORKS:
em frente a barra(ballet) aluna sentada na bola, as pernas afastadas,pés firmes mãos apoiadas na barra(p iniciantes):
*** exercício do relógio
imagine um relógio desenhado no topo da bola( ou no assento de uma cadeira) (12hs frente #3hs dir # 6hs atrás # 9hs esq).
*passeio dos ísquios (3hs dir/9hs esq(insp na passagem-exp(não forçada) lateral.
** rolar a pelve p/frente 12hs em arco( p grávidas não forçar)-retornar ao centro....rolar a pelve p/trás 6hs até sentir a lombar redonda- eu uso o termo skol como na propaganda"desce redondo"
***circundar a pelve, mantendo a coluna neutra sobre as horas(horário e antihorário) inspirar para levar e exp p trazer.
###explorar todas as possibilidades das horas.
Nestes exerc podemos observar e perceber como o corpo se movimenta em todos os planos .
Então, aí está um pequeno resumo, pois vc bem sabe da complexidade destes métodos ...vale frizar sou autodidata
Aguardo seu comentário.. Grande bj

LIVROS: The busy person!s guide to easier movement-Frank Wildman

Relax your neck Liberate your shoulder- Eric Franklin

moscardini disse...

OI ...SÓ PARA COMPLETAR,
ESCOLHI USAR ESSES MÉTODOS COMO UMA PONTE(SEM PERDER O FOCO DO PILATES) PARA COMPREENSÃO E PERCEPÇÃO MELHOR DOS EXERCÍCIOS DE PILATES USANDO IMAGENS, COM FORMAS CLARAS, E ,PRINCIPALMENTE, ATRAVÉS DO "RELAXAMENTO"(PARECE PARADOXAL) O ALUNO/A FIQUE NUM ESTADO DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO.
PQ A MAIORIA CHEGA PARA A AULA EXTREMAMENTE ESTRESSADOS/AS, MAL RESPIRAM!!
NO CASO DAS GESTANTES A ANSIEDADE É CRESCENTE NA PROPORÇÃO DIRETA DO CRESCIMENTO DA BARRIGUINHA...POR ISSO USAR IMAGENS POSITIVAS, COM PENSAMENTOS "INTELIGENTES", CONTRIBUI PARA UM ESTADO CALMO E "ORGANIZADO".
GOSTARIA DE SABER O QUE VCS PENSAM SOBRE ISSO???????
ABRAÇOS

LIVROS--CORREÇÃO

THE BUSY PERSON'S GUIDE TO EASIER MOVEMENT - FRANK WILDMAN
RELAX YOUR NECK LIBERATE YOUR SHOULDERS - ERICK FRANKLIN
PELVIC POWER - ERIC FRANKLIN
DYNAMIC ALIGNMENT THROUGH IMAGERY- ERIC FRANKLIN
WWW.AMAZON.COM

Maria Lima disse...

Olá, Silvia. Sempre acompanho seu blog e parabéns pelo conteúdo. Conheci você pessoalmente em um curso de avançado da physio pilates de osteoporose que aconteceu na tua academia (faz um tempinho) e na conferência em Salvador. Queria conversar contigo sobre lugares para ficar em SP, pois estou muito interessada em fazer seus cursos. Este é meu email: marialima@lequilibrepilates.com.br
Bjss
Maria

Viviane disse...

Olá Silvia! sou fisioterapeuta trabalho com pilates e adorei seu blogger. Me interesso muito por seus cursos e gostaria de saber se haverá algum curso aqui no rj, principalmente, gestantes e terceira idade? bjs

Victor Valente disse...

Primeiramente parabéns pelo Post, a algum tempo tenho lido a maioria dos Posts e está sendo de grande valia para meu desenvolvimento profissional dentro do método Pilates que me conquista cada vez mais e me desafia a conquistar novos conhecimentos. Acredito que em relação a grávidas a preocupação primordial é o período gestacional em que a mulher se encontra afim de direcionar corretamente a execução de exercicios de acordo com a necessidade de cada período e da gravida. Pelo menos na experiencia que tenho com alunas gravidas exercícios abdominais que ativam a musculatura concentricamente, ou seja diretamente, devem ser evitados ao longo da gestação mais especificamente após o 5 e 6 mes. è necessário como você disse em outro comentario fortalecer antes que a protuzão abdominal se desenvolva com maior evidência. O que tenho feito é propor exercicios que ativem a musculatura abdominal na sua funnção estabilizadora, isometricamente de forma a equilibrar as forças entre musculos flexores e extensores evitando assim possivel deenvolvimento de hiperlordose e por lombalgias. Minha sugestão seria exercicios como Arms circles, Boxing, Pelvic lift ( evitando permanencia na posição supinada por longo periodos apos o 7 mes), Até mesmos os exercicios na Wunda chair de pumping onde a aluna além de ativar a musculatura abdmoninal para estabilzar o corpo ela desenvolve um fortalceimento pelvico e pernas. temos tanta variedade de exercicio que poderiamos muito entre profissionais da área linkar dezenas!
Aqui termino, sem esquecer de dizer que não só pilates deve ser praticado durante a gravidez, não esqueça que outras atividades são de suma importância para garantir a saúde da gravida, melhor ainda da mulher pois é com ela que aconteçe as grandes transformações durante e depois da gravidez, assim é possivel curtir o período grávico e o período eterno de criação de um filho

larissa disse...

ola Silvia, adoro seus posts... sempre muito esclarecedores e com temas super interessantes..
esse assunto me deixa um pouco insegura tambem.. alguns medicos falam certas coisas para as alunas e algumas delas ja veem para a aula sabendo o que pode e o que nao pode fazer. sei que devo evitar exercicios de abdomem nos primeiros meses, depois do 3 começo a fazer exercicios mais globais que envolvem o abdomem como o sit up. no final da gestação 8 e 9 meses, nao passo abdominais para evitar possiveis contrações. bjo LArissa

Silvia Gomes disse...

Olá Simone, que bom que o curso pôde te dar suporte na organização de suas aulas. Você falou uma coisa muito importante: cada gestante, assim como cada aluno que nos chega, é unico, e isso sempre deve ser levado em consideração. Em relação a sua opção de diminuir o trabalho de força a partir dos 6 meses, minha sugestão é a seguinte: diminua as alavancas, desta forma o centro será menos desafiado. Mas você pode, e deve, seguir com um trabalho de força de membros superiores e inferiores. Lembre-se que a mamãe terá que estar forte e preparada para a maratona “bebê no colo”. Beijos e obrigada por participar!

Silvia Gomes disse...

Oi Pati, obrigada! Você sabe meu mantra: conhecimento só é bom quando compartilhado! Beijo para você também!

Silvia Gomes disse...

Oi Claudia: ADOREI os exercícios todos! Você bem sabe que essa forma de você trabalhar também é a minha, despertar o corpo para depois mover. Adorei a imagem do xale, senti em mim na hora, até pela forma triangular que as escápulas formam nas costas.
O movimento da pelve é fundamental para a gestante. É bom estar atenta à bola depois de gravidez avançada pela instabilidade, mas segurando em qualquer coisa fica perfeito. Vale lembrar o estímulo à aproximação consciente dos ísquios pensando na musculatura interna, bem como de cóccix e púbis para trabalhar assoalho pélvico – força e relaxamento. Geralmente contração ao meio dia e relaxamento e abertura nas 18:00..rsrsr
Fantástica contribuição, muito obrigada por compartilhar! Beijos

Silvia Gomes disse...

Oi Maria, será que te respondi? Fiquei enrolada ultimamente e não estou certa de ter te respondido. Vou te enviar um e-mail, beijos!

Silvia Gomes disse...

Oi Viviane, tomara que sim. ADORO IR PRO RIO!!!!! beijos

Silvia Gomes disse...

Oi Victor, grata pela contribuição. Sem dúvida seguimos a mesma linha de raciocínio, fortalecemos abdome propriamente dito antes que ele entre em processo de estiramento significativo: especialmente as fáscias. E depois ativamos centro apenas como organizador. Talvez seja o caso de destacar novamente que é importante no trabalho de membros, com o avançar da gestação, diminuir alavancas e utilizar mais dobras distais: flexões de cotovelo,o exemplo do standing leg pump e todas nossa milhares de possibilidades dentro do nosso ambiente favorito. Sobre a prática de outros exercícios e atividades: estou 100% de acordo. É que aqui no blog a gente vai conversando por temas! Se um dia tiver a oportunidade, faça um curso para podermos conversar mais e pessoalmente.Beijo grande, Silvia.

Felipe Monte disse...

Olá!
Muito interessante o texto. Acho que seria muito interessante fazer um bom trabalho prévio à gestação, e continuando durante a gestação, dentro das possibilidades da gestante.
Abraços

Silvia Gomes disse...

Oi Cogitare! Obrigada pela participação. Estou com você na forma de ver o trabalho de Gestantes: preparação e continuidade adequada as possibilidades de cada fase gestacional. É isso aí! Beijo, Silvia

Anônimo disse...

adorei o post e acho o blog incrível!
quando vai sair o livro que vc tinha comentado no ano passado... o grande livro do pilates, estou tão curiosa!!! abraço e parabéns!! :)

Silvia Gomes disse...

Oi Anônima.. o Grande Livro está sem previsão de sair, mas sou apenas uma supervisora.
Estará sendo vendido nas bancas.
Que bom que aproveitou o post!Beijo.

Anônimo disse...

Silvia,

Eu sou uma ex gravida, tenho 40 anos, tive hernia umbilical que fechei após o nascimento da segunda filha (15 dias após) e tenho uma diastase que, medindo, resta inferior a dois dedos, e tive dois filhos seguidos, tenho um menino de tres e menina de dois anos.
Iniciei o treino de musculaçao apos o nascimento da ultima filha, cuidei de alimentação, sono, tudo direitinho, mas a minha barriga não conseguiu voltar à forma total, fica sempre distendida, embora não tenha flacidez, apesar do esforço, alimentação, repouso, etc.

Em janeiro iniciei no método pilates, que foca nos musculos abdominais, e tenho sido uma aluna bem aplicada, e como fazia musculação tenho um corpo mais forte (embora pouco alongado, claro) e o meu instrutor, vendo o meu empenho, tem me dado exercicios bem fortes, dentro do meu limite, ou seja, a medida que eu vou aprendendo o exercicio vou conseguindo melhorar com maior consciencia corporal e melhorando os resultados de cada treino.Bom, o que quero perguntar é:> se eu me empenhar, buscando o máximo que consigo sem abusar, claro, é possível fechar a diástase? e, com isto, consequentemente, conseguir o retorno da barriga reta? Ou os musculos abdominais, uma vez abertos, podem minimizar o efeito mas não há como fechar a diástase, de forma que sempre irei ter esta barriguinha meio ovalada?
Meire

Silvia Gomes disse...

Oi Meire, desculpe a demora em responder. Sua pergunta é um pouco difícil para mim porque ela gira ao redor de uma questão que é mais filosófica do que prática em relação ao movimento e que, certamente, nos encontramos com visões diferentes: a estética. Pelo que entendi você tem uma preocupação bastante significante em ter uma aparência determinada. Minha preocupação em relação à diástase é muito mais no que diz respeito a transmissão das forças, por ser a linha alba a região do corpo que tem essa função de conexão e, ao mesmo tempo, uma função que é ceder para que a gestação possa acontecer. De qualquer forma pelo que você me conta sua diástase é pequena (dois dedos). Eu acredito que quando você começa a realizar um trabalho de Pilates que se torna, como você diz, cada vez mais forte você acaba perdendo um pouco os princípios da técnica e, talvez, se encaminhe novamente em direção aos objetivos do trabalho da Musculação - veja que isso não é uma crítica, apenas um comentário. Eu acredito sim que você pode ter uma musculatura abdominal mais organizada e que, talvez, isso gere uma mudança estética. Mas quando falamos em se desenvolver dentro do ambiente de Pilates, ter empenho talvez signifique saber executar os gestos com mais leveza, fluidez, conexão de centro e outros elementos que, não necessariamente, signifiquem exercícios mais fortes. Eu acredito que se você pretende se desenvolver mais dentro do ambiente de Pilates, talvez estejamos falando do caminho para a sutileza do movimento e para a compreensão da utilização do mínimo. É uma mudança de foco de trabalho de movimento. Espero ter sido clara e não ter sido rude. Um garnade beijo em você e seus filhotes, Silvia.

Anônimo disse...

Silvia,

Obrigada pela resposta.
Veja que devo reconhecer que entrei no pilates unicamente visando o estético, mais hoje posso dizer não estou tão ligada na estética mais, sim, é importante, mais anteriormente eu fazia musculação e tenho visto no pilates um tipo de exercicio que eu quero passar a fazer como que cotidianamente, por que eu percebi que ele mexe com o essencial em meu corpo, ou seja, a sua estrutura mesmo, tornando-a harmonica, eu me vejo conhecendo o meu corpo,é superinteressante.O meu instrutor me dizia sempre para não pensar no resultado e sim no caminhar que se leva para chegar lá e, agora eu compreendi o que ele quis dizer, ou seja se eu faço o exercício pensando em meu bem estar, tenho resultados com prazer e cuidando de mim de dentro para fora. Por isto eu digo que adorei experimentar o pilates e penso que irei seguir este exercício como "modo de vida", não só o movimento mais a atenção ao nosso corpo.Eu li muita coisa no seu site, e descobri que na verdade eu tenho é hiperlordose, e se eu não tentar minimiza-la (acho dificil findar com a mesma, afinal são anos e anos de má postura além de exercicios mau feitos em musculaçao, só agora eu vejo como os fazia de forma errada)posso ter problemas sérios mais para frente de saúde. Conclusão. Não sou fisio mais adorei seu site, a matéria do assoalho pelvico me elucidou muita coisa, gostei da idéia de cuidar do corpo para ter consciencia corporal, quero conseguir, e, o que eu queria a principio que, reconheço era estética, se conseguido será por consequencia, não mais como objetivo principal. Obrigada por me responder e por trazer este site, que sei é voltado para profissionais da área, mais que alguns leigos acabam entrando e descobrem coisas superinteressantes.Meire

Silvia Gomes disse...

Oi Meire! Fico muito contente, de verdade, com sua descoberta do prazer do movimento organizado até como estilo de vida..rsrs
Sobre a hiperlordose, vale a pena enfatizar o trabalho de abdome na sua função de enrolamento inicando pela pelve (as bridges - pontes) e dar uma atenção especial ao alongamento do iliopsoas que é um grande tracionador da coluna no sentido da lordose quando está encurtado. Valorizar o trabalho de assoalho também cmontribui bastante justamente pela báscula do cóccix dar inicio aos enrolamentos. Beijo grande e estou a sua disposição!

Kátia Martins disse...

Oi Silvia, adoro o seu blog, e esse assunto me chamou atenção, pq é uma das coisas q tenho uma certa dúvida, fiz seu curso e lembro vc dizer q até o 4º mês é bom fortalecermos a musculatura abdominal, pois depois tem q "pegar leve", mas posso fazer os abdominais convencionais? Tendo cuidado em faze-los em cadeia fechada?!Tou com uma gestante de 3 meses e gostaria de tirar essa dúvida..bjoos

Silvia Gomes disse...

Oi Katia! Você pode sim fazer os abdominais convencionais desde sempre tenha em mente o início pelo assoalho pélvico devido a compressão que ele recebe quando flexionamos a coluna e empurramos as vísceras em sua direção. Além disso procure variar ao invés de repetir demais e tenha cuidado com a execução. Lembre-se que queremos manter a elasticidade e espaço intersticial nas aponeurose e não densificá-la, ou seja, melhor movimentos longos do que curtos e rápidos. Uma dúvida: de maneira geral não utiliza-se a expressão cadeias quando falamos em movimento de tronco. O que você quer dizer quando sugere fazer abdominais em cadeia fechada? Beijo, Silvia.

Unknown disse...

Desculpe nao consegui entrar no topico correto...mas eu li sobre seu trabalho e preciso de sua orientação se possivel claro, quanto aos movimentos pos cirugicos da coluna...fiz uma cirugia recente na l5 s1 e estou em fase de recuperação estou fazendo movimentos na agua e nadando um pouco mas sinto que falta exercicios como abdominais e fortalecimento da lombar...agradeço desde agora a sua ajuda... meu e-mail e maximiliano.carneiro@gmail.com

Unknown disse...

esqueci de um detalhe importante foifixado 04 parafusos de titanio. chamada a tecnica de Artrodese Lombar se nao me engano....adoro treinar faço desde os 11 anos ja estou com 39....e nao consigo me ver sem exercicios me ajude por favor...

Silvia Gomes disse...

Oi Maximiliano! Concordo com você: os exercícios na água são fundamentais e parte importante da reabilitação, mas é muitíssimo importante fortalecer a musculatura abdominal e dorsal profunda, estabilizadora até para a retomada de sua vida normal incluindo seus treinamentos. Só que desta vez sem construir outras hérnias...
Os exercícios específicos para este fim devem ser selecionados, orientados e supervisionados (principalnmnete no início) por um profissional especializado no método Pilates.
O que posso te recomendar é fazer uma aula em um de nossos estúdios ou buscar algum próximo à você.
Noso site é o www.silviagomes.com.br
Abraço, Silvia.

Kátia Martins disse...

Oi Silvia!!!Eu de novo!!!rsrs...Qdo comentei em fazer cadeia fechada, foi em relação a MMII(no caso, apoiados, sempre) ou você acha que não tem nada a ver? Pensei pelo esforço sobrecarregado no abdomen..Tento modificar os exercicios, para nao ficar monotono, mas sempre numa linha mais "leve"...bjos

Silvia Gomes disse...

Oi Kátia, sem dúvida alguma a cadeia fechada de MMII reduz a sobrecarga para o abdome reduzindo a alavanca na coluna. Você está certa. Vale a pena lembrar, esforço abdominal intencional apenas enquanto ainda nao temos barriga grande. Beijos!

Silvia Gomes disse...

Oi Kátia, sem dúvida alguma a cadeia fechada de MMII reduz a sobrecarga para o abdome reduzindo a alavanca na coluna. Você está certa. Vale a pena lembrar, esforço abdominal intencional apenas enquanto ainda nao temos barriga grande. Beijos!

Marilô Martinez disse...

Olá Silvia!!! mais uma vez só tenho a agradecer pela ajuda, postando toda esta matéria que por sinal, vai me ajudar muito nas duvidas que ainda haviam ficado, vou iniciar meu trabalho com a gestante que inicia esta semana e irei te posicionando como estou evoluindo neste trabalho!! Obrigada mais uma vez!!!! pois embora tenha feito o curso sempre surgem duvidas e que bom poder compartilhar com vcs. Bjsss

Henrique Manfrin disse...

Boa tarde, Silvia. Me chamo Henrique e estou justamente comprometido com obter informações acerca de grupos especiais e também me deparei com a dúvida sobre abdominais na gestação. As conclusões que cheguei foi de que até o 4 ou 5 mês gestacional, não há problema em realizar os abdominais convencionais em flexão de tronco, porém limitando-se a amplitude. Por conta da crise hipotensiva supina, abandonamos o decúbito dorsal e as flexões convencionais. Adotaria os mesmos procedimentos para o assoalho pélvico de contração-relaxamento. Mas a isometria sendo contra-indicada na maioria dos casos, orientando a gestante a manter a frequência respiratória sem realizar valsalva. Em casos que permitam mais liberdade de atuação, exercícios de estabilização sentado na bola suíça tirando os pés do chão. Neste caso sempre assistido para evitar as quedas. E por fim, curtas flexões laterais e rotações de tronco com pouca amplitude realizando uma contração da musculatura prévia, mantida ao longo da execução. Desta forma oferecemos o fortalecimento muscular e o alongamento da musculatura posterior.

Silvia Gomes disse...

Oi Henrique, grata pela participação. Henrique a questão dos abdominais está também associada não apenas a Sindrome Hipotensiva, mas a questão da tração dos abdominais sobre a fáscia e seu consequente estímulo a diástase. Desta forma cabe verificar quem é a gestante ao qual nos dedicamos. Se sua barriga com 4 meses já apresentar abaulamento, ou seja, o útero já saiu da cavidade abdominal e já cria pressão interna na parede abdominal, é tempo de utilizar a musculatura para organização e não exercícios para fortalecê-la. Basicamente é isso. Abraço, Silvia.

Anônimo disse...

Olá Silvia Boa Noite, meu nome é Mariana não trabalho na área somente leio muito sobre a diasta
se abdominal por ter passado por uma gestação gemelar e é aparente no abdomem.
Sou uma pessoa que pratica regularmente atividade fisica mas não faço musculação, gostaria de saber tendo eu diastase em meu abdomen a atividade fisica por si só consertaria este problema ou teria mesmo que recorrer a cirurgia, tenho visto muitos bons resultados nos exercicios mas tenho medo de afrouxar ou piorar a situação, sei que seu foco não é exatamente este porém aqui vai uma pergunta de uma pessoa que sempre fez atividade fisica e no pós parto fiquei horrivel, se puder me responder agradeço.
Segue meu e-mail anairamcorrea@hotmail.com

Anônimo disse...

Boa noite, gostaria de saber se grávida pode realizar exercício de ponte ventral.
Obrigada

Minha foto
Sampa, SP, Brazil
Mulher, mãe, professora de Ed. Física, instrutora de Pilates, uma apaixonada pelo movimento: o meu, o seu, o de todos nós, o de todas as coisas..